E sorrir era um…

3 09 2012

E sorrir era um ato que doía, dor física. Ele mesmo notava como o bom humor o fugia. Tudo que falavam soava desinteressante, e nas raras vezes em que mereciam um lábio puxado, uma mostrada de dentes, irrompia a dor, o corpo contra o corpo. Autoflagelação involuntária.Sorriso castrador.
O riso se foi e a dor só aumentou.Tudo andava mais lento, enquanto as mordidas no chiclete mais rápidas.O barulho que fazia e a leve pressão imprimida nos dentes eram viciantes. Nem violência o excitava mais. Tudo estava cinza e cheirando a fumaça, mas ainda era segunda.





Cidade Baixa

6 03 2012

tanta necessidade.

dores,

briga, vermelho,

e o sangue escorria como lágrima.

lágrimas de Amor.

 





8 01 2012

Quanta pretensão achar que a vida é toda de sim ou não.





(deveria ter sido escrito em papel de pão)

21 10 2011

Mariana,

Alguns vão dizer que é o auge de puxar o saco de alguém, mas eu sei que não. Esse é um momento que vi o quanto gostei de uma pessoa.

Fui para o pH em um clima “que passe logo essa fase”. Sem pretensões de novos amigos,dmito. Como minha vida é um ciclo de falar e pagar a língua, não poderia ser diferente. Encontro uma pessoa de bem com a vida, sincera, humilde (mas que sabe o próprio potencial), antenada e inteligente. 

Cara, como não criar vínculos? Como achar um ouro e chutar, só porque você não estava à procura?  

Não vou me prolongar muito, só vim dizer que você foi um dos pontos bons de ter ido estudar lá. 

Obrigado. E se não te dei parabéns pelo dia dos professores é porque não lembrei mesmo, mas tenho noção que vocês, professores, merecem homenagens diárias. 





22 08 2011

Às vezes, é tanta coisa para falar…

que apenas suspiro.





22 08 2011

O primeiro passo pra confiar no próximo é confiar em si mesmo.





20 08 2011

Nada como ouvir um “Tu tá me ajudando muito, fessô”. Recarregado.





18 08 2011

Fome.

Sede.

Sono.

Fraqueza.

Desnutrição.

Dores.

Fome.

Caça.

Fome.

Lixo.

Comida.

Drogas.

Escape.

Solidão.

Insanidade.

Falta.

Carência.

Carente.

Crente.

Fome.

Fim.

Rua.

Indiferença.

Morte.

Lenta.

Luta.

Morte.

Luto?

 





15 08 2011

Borboletas despertaram

perturbadas com algo novo

voam dentro do meu estômago





Doce Helena

11 08 2011

Existem coisas que não são explicáveis. Vai além da matemática e suas fórmulas, além da física e sua gravidade, além da biologia e seus hormônios.

Explique a afinidade!?

Explique a amizade!?

Explique o amor!?

Explique o quão doce és!?

Explique a história de ser Helena!?

Não há explicações.

Há carinho, amor, companheirismo, experiências, risadas, broncas, dicas, há tanta coisa, sei que há e haverá.

Já palavras, não sei se há.

Como dizer o que não sei explicar?

E mesmo se soubesse,

palavras tão lindas não sei falar.

Obrigado, Dulce,

por me emprestar

seu ombro

pra me encostar

sua fala

pra me animar

seus avisos

pra eu me cuidar

sua vida

pra eu me encontrar

e o seu dom

pra eu tentar…